sexta-feira, 19 de setembro de 2008

C. H. Spurgeon - O Conquistador de Almas



Neste livro " O Conquistador de Almas" de 1986 da editora PES, Spurgeon (19 de junho de1834 — 31 de janeiro de 1892) expõe de forma clara e explícita a natureza e os aspectos principais da obra de ganhar almas para Cristo. O livro na verdade é uma junção dos dircursos dirigidos a estudantes do Seminário Teológico e de outras palestras para outros ouvintes , sobre o mesmo tema, que ele denominava "o ofício de maior realeza" - conquistar almas. Separarei alguns trechos do livro...

" Arrepender-se é deixar
pecados antes amados,
e mostrar grande pesar
não os praticando mais."

Em todos os homens, a verdadeira conversão vem aconpanhada do senso do pecado, de que falamos sob o título de convicção; da tristeza pelo pecado, ou seja, do santo pesar por tê-lo cometido; do ódio ao pecado,que prova que o seu dominio terminou; e da fuga prática do pecado, que mostra que a vida no interior da alma influi na vida exterior. Fé verdadeira e arrependimento verdadeiro são gêmeos; seria ocioso tentar dizer qual nasce primeiro. Quando uma roda se move, todos os seus raios se movem juntos; assim, todas as graças começam a agir quando o Espírito Santo opera a regeneração. Contudo, o arrependimento é absolutamente necessário. Nenhum pecador olha para o Salvador com os olhos enxutos e com o coração empedermido. Portanto, procurem quebrantar os corações, levar as consciências a se convencerem da culpa, e afastar as mentes do pecado, e não se dêem por satisfeitos enquanto toda a mente não estiver profunda e vitalmente transformada com relação ao pecado.
Outra prova de que se conseguiu a conquista de uma alma para Cristo se vê na verdadeira mudança de vida. Se o homem não vive diferentemente de como vivia antes, em casa e fora, terá de se arrepender do seu arrependimento, e sua conversão é falsa. E não só o modo de agir e o linguajar deve mudar, mas também o espírito e o temperamento. "Mas", dirá alguém, " a graça muitas vezes é enxertada em rude planta silvestre." Sei disso. Mas, qual é o fruto do enxerto? Será semelhante ao enxerto, e não da natureza do tronco original.

C. H Spurgeon. O Conquistador de Almas, editora PES ( publicações evangélicas selecionadas), 1986, 2ª ed. págs. 23 e 24.

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